Bruxismo, o estresse pode ser o vilão
Você acorda com dores de cabeça, sensação de boca travada, dentes amolecidos, restaurações quebradas ou dentes desgastados? Você pode estar com Bruxismo!
Definido como uma atividade involuntária e hábito parafuncional, sendo caracterizado pelo ato de ranger ou apertar os dentes, tendo manifestação no período diurno (bruxismo cêntrico) ou noturno (bruxismo excêntrico) é considerado a atividade parafuncional mais danosa que pode afetar adultos e crianças, um sintoma de algo que não está bem e que necessita ser corrigido.
O bruxismo é o ato de ranger ou apertar os dentes, causando desgastes, dificuldades de mastigar alimentos duros, estalidos na região da ATM e zumbidos no ouvido, uma doença que pode acometer qualquer pessoa de qualquer idade e pode surgir por diferentes motivos, sendo o estresse excessivo, a ansiedade e o nervosismo apontado como uma possível causa para esta doença, ou seja, o estresse pode ser o vilão.
Quais são as causas de bruxismo?
O Bruxismo noturno ou diurno, são diagnosticados através da observação dos efeitos deletérios produzidos, como desgaste dental, fraturas dentais, problemas periodontais, disfunções temporomandibulares, fraturas de próteses e restaurações. O ideal é que um dentista avalie e identifique este hábito parafuncional, para dar início ao plano de tratamento.
Como tratar o bruxismo?
O tratamento consiste em um trabalho multidisciplinar que abrange a odontologia, a medicina e a psicologia. A principal intervenção clínica na odontologia, deve ser voltada para a proteção do dente com procedimentos restauradores, tratamento ortodôntico, reduzindo o ranger, aliviando dores e promovendo melhorias na qualidade do sono com o uso de placa de mordida miorelaxante, um dispositivo interoclusal removível, também conhecido como protetor noturno, aparelho interoclusal ou até mesmo aparelho ortopédico.
Comprovado o diagnóstico, o tratamento deverá ser feito em conjunto com profissionais habilitados no controle do estresse, como psicólogos e psiquiatras. Vale ressaltar a importância da prática de atividade física, boa alimentação, controle da qualidade do sono, e práticas como meditação, terapia e outras atividade para que o paciente tenha uma melhora efetiva no quadro.
Se o caso for mais severo, o especialista ainda pode prescrever medicamentos para relaxar e dormir melhor. Seu dentista ainda pode lhe indicar alguns exercícios para soltar os músculos maxilares. Outras ações que podem contribuir para a melhora são evitar chocolate e bebidas com cafeína, álcool e não mastigar com muita força durante as refeições.